Uma população atônita! Assim podemos dizer do Brasil hoje!
A cada dia mais e mais se conhece sobre corrupção, e a cada
nome envolvido não há mais surpresas!
Do outro lado uma economia sem rumo, e em dezembro, uma vez
mais a meta inflacionária é rompida, aliando-se a isso, modificações na Lei de
responsabilidade, que hoje mais que nunca é rasgada através de acordos para
votação de um projeto que simplesmente perdoa quem se comprometeu a gastar
menos e gastou bem mais.
Um congresso que não cumpre sua finalidade de ser a casa de
cada um dos habitantes deste país, e que fecha suas portas não permitindo o acompanhamento
de uma importante votação, que irá diretamente afetar a vida de todos que aqui
habitam.
Diante disso tudo, a população indignada transforma as ruas
em verdadeiro congresso, e faz a verdadeira oposição a tudo isso.
No mesmo espaço duas ideias diferentes, uma pregando a rápida
intervenção militar, e a outra tentando manter os preceitos democráticos,
pedindo o afastamento da atual presidente recém-eleita, e que cuja eleição demonstra
traços de uma possível fraude, afinal a diferença entre os dois candidatos não
foram assim tão distantes.
Este é o panorama ideal para que a indignação tome as ruas,
seja pedindo a intervenção militar, seja pedindo que se anulem os votos que
reelegeram o Presidente, mas no final juntos no mesmo ideal.
Os organizadores destas manifestações usam em larga escala
as redes sociais para suas convocações, e ao que parece, pouco a pouco são
atendidos, e mais e mais pessoas se juntam com cartazes pedindo o resgate do Brasil
das mãos nefastas da corrupção.
Nesta última passeata ocorrida no dia 06 de Dezembro de 2014,
um dos organizadores foi bem claro: “ A partir de agora manifestações serão
constantes e pontuais, até conseguirmos nosso objetivo”.
As manifestações nas ruas brasileiras sempre foram
fomentadas pelos diversos políticos e seus partidos, mas esta mostra uma
inversão, e nasce das ruas conquistando políticos e seus partidos, que
aprenderam a usar as redes sociais também para dar apoio e pedir que as pessoas
ocupem as ruas.
Cabe agora ao governo abrir um diálogo, ou pelo menos
tentar, afinal o que veremos a seguir sabemos como começa, mas não saberemos
onde irá terminar.
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